"O verbo torcer em seu sentido esportivo é uma exclusividade brasileira. Ele se originou nos lenços torcidos pelas grã-finas, que deviam manter a pose ao acompanhar as partidas do início do século. (...) Em muitos países de língua espanhola, quem torce é o hincha, torcida é hinchada. (...) Em Portugual, os times não têm torcedores, têm adeptos. Já na Inglaterra, torcedor é supporter - apoiador - é uma tradução aproximada - ou simplesmente fã. Na Itália, quem torce é o tifoso, uma palavra que vem do grego Thyphos (estupor)." (Livro Almanaque do Futebol Sportv de Gustavo Poli e Lédio Carmona)
Usei esse fragmento de um livro que gosto bastante para introduzir a minha relação com o verbo "torcer". Desde pequena sou apaixonada por esportes de uma forma geral mas, como a maioria das pessoas, o meu primeiro contato foi com o futebol. Conforme fui crescendo, a paixão se potencializou. Me apaixonei primeiro pelo esporte, em seguida pelo jornalismo.
Tinha dez anos na primeira vez em que pisei em um estádio. Fiquei encantada e não demorei a perceber que o futebol vai muito além das quatro linhas. Estava completamente envolvida na atmosfera, era como se estivesse anestesiada. Tanto que a derrota do meu time por 2 a 1 não surtiu efeito sobre mim. Foi aí que descobri no esporte uma outra paixão: torcer. E isso não se restringe ao futebol. Torço no vôlei, no MMA, no tênis e na pelada dos amigos.
Não importa idade, cor, raça, crença ou nacionalidade. O que importa mesmo é torcer.
Muito bom ver que cada vez mais mulheres estão atuando no jornalismo esportivo.
ResponderExcluirVocê é uma menina de muito talento. Tenho certeza de que esse é apenas o começo de uma carreira brilhante. Sucesso!
Sucesso, Gabi! Sei que você vai longe!
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