segunda-feira, 2 de março de 2015

Mayweather x Pacquiao: acabou a espera

Floyd Mayweather e Manny Pacquiao já nocautearam, antes mesmo da luta, a ideia de que o boxe está esquecido. É evidente que o UFC impulsionou o MMA e fez com que mais pessoas se interessassem pelo que acontece dentro do octógono. Sem falar dos ídolos brasileiros que também favorecem a adesão. Porém, há alguns anos quem estava na mídia era o ex-pugilista tetracampeão mundial Acelino "Popó" Freitas. O que nem todos percebem é que, no Brasil, a TV aberta já não transmite as lutas de boxe (que são bem menos frequentes do que as de MMA). Dessa forma, o esporte perde força no país, mas em âmbito internacional não é bem assim.

O boxe, depois de ser modernizado na Inglaterra, ganhou visibilidade e revelou grandes nomes como Mike Tyson e Muhammad Ali. Antes o esporte era considerado ilegal em diversos lugares e as novas regras (Regras do Marquês de Queensberry) tinham o objetivo de tornar a nobre arte mais aceita na sociedade. E conseguiram. Por sinal, você sabe quem é o atleta mais bem pago do mundo segundo a Forbes? Ou melhor, você sabe que esporte pratica o atleta mais bem pago do mundo? O invicto Floyd Mayweather é quem está no topo da lista com ganhos em torno de 105 milhões de dólares. O americano faz questão de esbanjar a vida de luxo, onde é rodeado de carrões e montes de notas.

Mayweather entre uma Mercedes SLR McLaren e uma Ferrari Enzo (Foto: reprodução instagram)

A luta vai acontecer dia dois de maio na MGM Grand Arena em Las Vegas. Somando os valores das apostas, com a publicidade e os pacotes de pay-per view o combate vai movimentar a maior quantia da história das lutas. As entradas mais baratas custam mil dólares e é esperada a lotação máxima. É importante lembrar também que, 21 dias depois, o UFC planeja receber Vitor Belfort e Chris Weidman.  Parece que maio vai ser um mês e tanto para os amantes de luta. 

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

MEDINAcreditável

Gabriel Medina treina em Pipeline (Foto: reprodução Instagram)


No pico mais famoso do surf mundial, Gabriel Medina foi gigante. As ondas de Pipeline no Havaí são um parque de diversão para uma galera corajosa que se arrisca nos famosos tubos. Mas dessa vez, as ondas não foram as melhores. A janela que começou dia nove de dezembro, sofreu com vários dias de péssimas condições marítimas e consequentemente, sem competição.

O campeonato reuniu em 11 etapas pelo mundo, os 32 maiores nomes do esporte como o americano Kelly Slater, que é dono de 11 títulos mundiais. Medina venceu três fases enquanto o australiano Mick Fanning, que poderia causar problemas ao brasileiro, havia sido campeão em duas. 

Na bateria de número seis contra o havaiano Dusty Payne, Medina passou fácil e já tirou Kelly Slater da disputa pelo título. Pouco depois, Slater foi eliminado por Alejo Muniz. Sendo assim, era preciso esperar o resultado da bateria entre Mick Fanning e o francês Jeremy Flores. O australiano fez 10.84, passou de fase e adiou o título. 

Toledo, Medina e Kerr disputaram a segunda bateria do quarto round. Toledo manteve-se na primeira posição até o final e perdeu o posto quando o número 1 do ranking fez 8.67 na última onda. Mick Fanning ficou em segundo lugar na terceira bateria foi para a repescagem contra Alejo Muniz. 

Enganou-se quem pensou que Gabriel Medina brilharia sozinho nesta sexta-feira. Enquanto Medina entrava na água para disputar com Filipe Toledo, Alejo Muniz eliminou Fanning e foi o algoz dos dois adversários do campeão. Gabriel abandonou a bateria para a comemoração merecida com a torcida, voltou minutos depois e conseguiu passar para a fase seguinte. Incansável! O título inédito do campeonato mundial ainda era pouco. Ele venceu Josh Kerr e foi para a final do Billabong Pipe Masters contra Julian Wilson. Medina manteve o foco mesmo depois de ser campeão e chegou bem perto do título da etapa do Havaí, mas Wilson levou a melhor.

A ousadia de Medina foi um diferencial durante o torneio. O garoto aproveitou as ondas que mais se encaixam com o estilo dele para fazer manobras aéreas e subir a pontuação no placar. Gabriel surfa com o pé direito na frente da prancha, portanto a onda Pipeline, que quebra para a esquerda, é a preferida. Mesmo com a pressão da mídia, o garoto de Maresias mostrou que apesar da pouca idade é maduro o suficiente para encarar os desafios. 

Miguel Pupo, Alejo Muniz, Mineirinho e Filipe Toledo também merecem o devido reconhecimento pelo belo trabalho no circuito mundial. A torcida brasileira mostrou apoio incondicional seja nas areias de Pipe ou nas redes sociais. O surgimento de um ídolo pode aumentar a visibilidade do esporte no Brasil e fazer com que o surf seja mais do que um lazer.

Quem disse que não somos radicais? Se no skate temos Bob Burnquist, no surf temos Gabriel Medina. O Brasil está em todos os lugares!

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Um pouco de história: Real Madrid x Barcelona

As recentes notícias sobre o antigo desejo de independência da Catalunha fazem lembrar de uma rivalidade famosa do futebol mundial: Barcelona x Real Madrid. Assim como outros clubes, as diferenças não se restringem apenas ao futebol.

O Barcelona é símbolo de resistência contra a ditadura do general Franco, que era torcedor do Real Madrid. O Barça exaltava valores e princípios do povo que representa. O slogan da equipe catalã é “mais que um clube” justamente porque permeia áreas extra-campo. Mesmo depois da morte do general, o Barcelona seguiu com a proposta de atuar em outros setores. Do outro lado, o time merengue era identificado pelo forte nacionalismo espanhol e pelo poder. Não por acaso o nome Real Madrid está associado à realeza madrilenha. Em 1931, portanto, durante a Segunda República o time perdeu a coroa do escudo e todos os títulos, que só foram devolvidos dez anos depois.

De acordo com o vídeo-repórter da ESPN Brasil João Castelo Branco, a história pesa até mesmo nos dias de hoje e que isso se manifesta principalmente no clube catalão.

- Eles usam ainda o clube do Barcelona como um veículo para demonstrar essa vontade de ter independência. É uma coisa muito rara ter um clube que seja envolvido com a política, mas o Barcelona ainda é um clube que apoia abertamente a independência da Catalunha e está muito envolvido nesse movimento. O Barcelona ainda canta músicas contra o Real Madrid, especialmente sobre a época que o time era o time do ditador - explicou.


As mudanças no escudo do Real Madrid
O slogan do Barcelona estampado nas arquibancadas do Camp Nou
Depois da vitória franquista na Guerra Civil Espanhola, o escudo do Barcelona era um dos únicos símbolos em que se podia ver a bandeira da Catalunha. E somente no estádio Camp Nou que estava permitido usar o idioma catalão. Durante esse período o Real Madrid foi favorecido com a contratação de grandes jogadores e venceu diversos campeonatos. Uma das provocações feitas por torcedores do Barcelona aos rivais é sobre o fato deles torcerem para o time de um ditador.  


- Já existem muitos livros contando que realmente existia uma maneira de privilegiar o Real Madrid e atrapalhar o Barcelona. Como o Barcelona era muito abertamente contra o ditador e o Real era o time do Franco, existem algumas história de roubos escancarados do juiz contra o Barcelona e intimidação de jogadores pelo exército no estádio do Real Madrid. A história mais famosa talvez seja na contratação do Di Stéfano, que tinha um acordo com o Barcelona o Franco usou a influência dele para ajudar o Real Madrid - concluiu.

O atacante argentino Alfredo Di Stéfano por pouco não vestiu a camisa azul e grená. Ele era a estrela do River Plate e em 1952 enfrentou o Real Madrid. Um olheiro catalão assistiu ao jogo e se interessou pelo jogador. Mas é claro que a categoria dele também despertou olhares do clube rival. A negociação do argentino era feita com intervenção do governo e a Federação Espanhola de Futebol decretou uma lei que bania a contratação de estrangeiros. Di Stéfano era uma exceção e ficou combinado que ele seria dividido pelos dois clubes. Mas o então presidente do Barcelona foi pressionado a deixar o cargo, a direção interina abandonou o acordo e Di Stéfano consagrou-se craque do Real Madrid.


Di Stéfano vestido com a camisa merengue
As partidas entre as duas equipes sempre rendem um belo espetáculo. Grandes jogadores, estádios de grande estrutura e torcidas apaixonadas. A rivalidade está também entre os dois maiores craques do futebol. Do lado merengue o português Cristiano Ronaldo e do lado catalão, o argentino Lionel Messi. Pode-se dizer que ter um inimigo à altura é um desafio que produtivo independente de qual lado seja o vencedor.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

La Guardia Imperial




A torcida do clube argentino Racing, La Guardia Imperial, é numerosa, barulhenta e apaixonada. Ela é a barra brava principal do time e é a maior responsável pelas belas festas nas arquibancadas. Mas não é só na estética que ela atua.

Entre os anos de 1983 e 1985 o clube estava na segunda divisão do campeonato argentino e a torcida bateu todos os recordes de público do país. Anos depois, em 1999, o Racing estava ameaçado de falir e, mais uma vez, La Guardia Imperial estava lá. A equipe não poderia participar do torneio Clausura, mas os torcedores ignoraram a proibição, lotaram o estádio no fim de semana e salvaram o clube. 

Desde o episódio, o dia sete de março é festejado como "o dia do torcedor do Racing". O feito foi eternizado também na música mais famosa ecoada, "De pendejo te sigo", que significa "desde jovem te sigo".





As demonstrações de amor ao time não param. Em 2001, o Racing conquistou um título nacional depois de 35 anos. A torcida encheu dois estádios: o do Véllez, onde estava acontecendo a partida e o Cilindro, do Racing. Atitudes como essa são repetidas com frequência pelos hermanos que movem o clube argentino.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Heróis x Coveiros

No Brasil pouco se sabe do futebol sérvio, além do básico que é de lá que saiu o craque Petkovic. Muitos ainda desconhecem uma das maiores rivalidades entre torcidas do mundo: os heróis, que representam o Estrela Vermelha contra os coveiros, que defendem o Partizan. As diferenças estão arraigadas historicamente, mesmo antes da inauguração dos clubes. O documentário “The Real Football Factories” conta um pouco dessa história.

Os dois times nasceram pouco depois da Segunda Guerra Mundial. O Estrela Vermelha foi fundado pela Aliança Unida da Juventude Anti-Fascista, já o Partizan pelo Exército Comunista. O apelido de “coveiros” foi dado pela torcida do alvirrubro porque o uniforme do Partizan era preto e lembrava a roupa usada pelos funcionários do cemitério. Porém, os alvinegros usaram o apelido a favor e orgulham-se da denominação. A qualidade das partidas era o que mais chamava a atenção para “O Eterno Clássico”, como é conhecido o jogo entre as duas equipes. A rivalidade entre os dois times não acontece só no futebol, mas também em outros esportes como o basquete e no handball.


A torcida do Estrela Vermelha é conhecida pela politização e por muitos anos não usava palavrões. O que não acontecia na torcida rival. Mas ainda que seja mais politizada, não foge das inúmeras brigas. No fim do ano passado, houve confusão durante um jogo pelo campeonato da Sérvia, em que o Partizan perdeu de 1 a 0. Os objetos que os coveiros levaram para as arquibancadas viraram lenha e uma enorme fogueira podia ser vista de qualquer local do estádio.
Fogueira na torcida dos coveiros

As diferenças entre os clubes são muitas, mas nem só de episódios tristes são feitos os jogos entre eles. Em dias de clássico, acontece um verdadeiro espetáculo nas arquibancadas. Uma curiosidade é que o estádio do Estrela Vermelha é apelidado de Marakana em homenagem ao Maracanã, do Rio de Janeiro. "O Eterno Clássico" promete sempre grandes emoções, pois reúne história, cultura, rivalidade e torcida em 90 minutos.




terça-feira, 21 de outubro de 2014

O protagonismo da torcida do St. Pauli

O FC Sankt Pauli é um time da série B alemã que possui pouca expressividade no mundo da bola. O nome é uma homenagem ao bairro operário de Hamburgo em que está localizado e o que chama a atenção no clube não são craques, nem mesmo títulos. A torcida que é a verdadeira estrela.

A popularidade do St. Pauli não é à toa. Ele é famoso pelo perfil politicamente correto, preocupado com diversas causas sociais. No estatuto, mostra que é declaradamente contra a o nazismo, o racismo e a homofobia. Na Europa, o time é considerado não convencional e revolucionário.

De acordo com a fundadora do fã-clube brasileiro e do blog FC Saint Pauli Brasil, Luciana Leal, a equipe encanta porque se apropria do esporte para transmitir mensagens importantes.

- Acho que uma das primeiras razões que chama a atenção das pessoas para o time é esse caráter alternativo dele. Depois, pra quem se torna fã mesmo do time, é a busca pela alma do futebol e o algo a mais que ele possa trazer. Hoje o futebol tem o poder de propagar mensagens que vão além do esporte, ele pode ser usado como um propagador de ideias e ideologias - opinou. 


Luciana Leal enrolada na bandeira do Saint Pauli

Nos anos 80, o clube sofreu com a possibilidade de fechar as portas. Mas músicos, artistas e operários fizeram campanhas para impedir que isso acontecesse. E a partir daí pode-se dizer que o St. Pauli é feito por torcedores. Na década seguinte, se destacou ao expulsar dos estádios todos os aqueles que apoiavam o neonazismo.

Em 2003 o time estava a ponto de perder a licença para jogar na Liga oficial por não apresentar fundos necessários para se manter na temporada que se iniciaria. Foi criada a campanha de slogan Rettetden FC St. Pauli (Savethe FC St. Pauli com o objetivo de arrecadar fundos. De acordo com Luciana, até mesmo outros clubes ajudaram o St. Pauli.

- Dentre várias ações, uma que ficou marcada, foi a iniciativa do presidente do Bayern München, UliHoeneß de ajudar na campanha e um jogo foi promovido entre os dois times – destacou.

Em 2012 o clube contabilizava 15 mil sócio torcedores e 11 milhões de torcedores só no país de origem. O símbolo do St. Pauli é a igreja de São Paulo, mas os torcedores adotaram a caveira como a fiel representante do time. Para eles, ela representa a rebeldia pirata.




A torcida da equipe alemã tem outra particularidade. Ela também é famosa pela forte ligação com o Rock. Muitos levam ao estádio instrumentos musicais para tocar os grandes clássicos desse estilo musical. O time entra em campo ao som da música Hells Bells, do AC/DC.




Confira a entrevista na íntegra



segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Clubes estrangeiros ganham o coração de brasileiros

É cada vez mais comum a existência de brasileiros que torcem por times estrangeiros. O interesse e curiosidade podem ter motivações diversas. O futebol europeu, por exemplo, desperta olhares por ser bem organizado, reunir grandes craques e pela forte estrutura dos clubes. A Liga dos Campeões da Europa é um dos campeonatos mais glamurosos, repleto de atuações de gala.

O Brasil exporta bons jogadores e já não realiza campeonatos expressivos. Além disso, cada vez mais brasileiros tem acesso aos times estrangeiros pela internet e pela TV a cabo. Em geral, os mais atraídos são os jovens, que têm mais tempo para seguir diferentes competições. Alguns torcem por duas equipes, uma nacional e outra do exterior. Dessa forma, é possível conciliar as idas ao estádio com as partidas assistidas pela televisão.

Matheus Oliveira, de 23 anos, é torcedor do Flamengo e descobriu uma paixão em terras britânicas: o Arsenal. Segundo ele, a diferença entre os dois clubes é que o rubro-negro carioca se faz mais presente na vida dele por questões geográficas, porque o amor que sente por ambos é praticamente o mesmo. Matheus conta também que o interesse pelo Arsenal começou nos anos 2000, uma década vitoriosa. Os Gunners foram tricampeões da Copa da Inglaterra e bicampeões da Supercopa do país.

- Como todo amante de futebol, me senti atraído pelo futebol espetacular que jogava aquele time do início dos anos 2000. Era um prazer sem igual assistir àqueles jogos. O Arsenal é um time que apresenta classe e tradição, mas também se posicionando com temas extra-futebol, como por exemplo a camapanha “Rainbow Laces”, que se levanta contra a homofobia no futebol – explicou.


Matheus registrou a paixão pelo clube inglês no lado esquerdo do peito 

No ano passado, a empresa Stochos Sports & Entertainment realizou uma pesquisa para saber quais são os clubes estrangeiros preferidos dos brasileiros. Dentre 8.345 entrevistados, 24,9% simpatizam com o Barcelona. Outro clube espanhol é querido pelo público, o Real Madrid ocupa a segunda posição com 11,8% vem seguido de Milan, Chelsea e Manchester United.

A adoração do time catalão pode ser consequência da boa fase principalmente no período em que Pep Guardiola era o técnico da equipe, de 2008 ao início de 2012. O clube venceu 13 dos 16 títulos que disputou. Isso acaba por chamar a atenção de muitos. Em contrapartida, há quem ache que torcer pelo Barcelona é moda pelo simples fato do clube ter números favoráveis. 

Para Nathalia Araújo, de 21 anos, torcedora do Botafogo e também do Bayern de Munique, existem aqueles que realmente acompanham e outros que apenas seguem uma tendência.

- Eu gosto de chamar isso de “efeito Liga dos Campeões”, que só não funcionou com o Bayern. O clube que ganha a Liga dos Campeões da Europa é sempre o que fica na mídia, então geralmente surgem vários torcedores. Muita gente compra camisa e todo mundo passa a entender do clube. Isso aconteceu agora com a Alemanha, agora vejo muita gente vestindo a camisa dela – constatou.


Nathalia ao lado da taça da Liga dos Campeões da Europa conquistada pelo Bayern de Munique na temporada 2012-2013

Nathalia começou a se interessar pelo time alemão porque ficou encantada com o desempenho do lateral Phillip Lahm. A partir daí, ela decidiu procurou mais informações sobre o time e se identificou com a equipe, a torcida e a política do Bayern. Ainda que esteja envolvida com as maravilhas do futebol europeu, ela deixa claro que não abandona o Botafogo, que é o clube do coração.

- Eu me recuso a deixar de acompanhar o Botafogo porque se eu tomar essa atitude radical, eu vou deixar de fazer uma das coisas que eu mais gosto que é ir ao estádio. Sou apaixonada pelo Bayern, mas não tenho a oportunidade de ir ao estádio e aqui eu tenho o Maracanã praticamente do lado. Eu me sentiria até um pouco vazia se não tivesse o Botafogo para acompanhar aqui no Brasil – compartilhou.

É comum ouvir por aí que não se escolhe o time do coração, porque a paixão surge naturalmente (ainda que possa ser impulsionada por influência externas). Está provado que é possível se apaixonar mais de uma vez. O futebol abre um leque de possibilidade para os amantes do esporte, dessa forma é permitido se sentir um pouco flamenguista, um pouco gunner, um pouco botafoguense e um pouco bávaro.